version:2.5.8 Millénaire: Aldeões Maias Chefes da Aldeia Ajaw / Chanan: Rei. Os reis Maias eram igualados aos deuses e representavam o centro de todo o poder da civilização Maia. Cada cidade-estado Maia era controlada por uma dinastia de reis que, em conjunto, catapultavam o império em frente. Cada rei Maia criava um monumento único para provar o seu poder, sendo que alguns ainda hoje existem, outros já não tanto, encontrando-se em ruínas. Esperava-se dos reis que fossem capazes de legitimar a sua ascensão ao poder - uma das formas de o fazer era precisamente construir um templo ou uma pirâmide. NEW_PAGE Mulheres Ix: Rainhas. As rainhas Maias eram indumentadas comummente como deusas da colheita do milho. Embora os Maias preferissem que o domínio transitasse para os filhos e não para as filhas dos reis, o oitavo líder de Palenque foi uma mulher. O seu nome era Yohl Ik'nal e manteve-se no poder durante vinte anos. O mais provável é ter sido irmã ou filha do soberano anterior, Kan B'ahlam I. Atan: Camponesa. As mulheres Maias eram importantes por diversas razões; não era vistas como subordinadas passivas e tinham, pelo contrário, papéis importantes na sociedade. Alguns dos papéis mais básicos encontravam-se na tecelagem e na colheita. De acordo com os costumes de beleza Maias, as mulheres limavam os seus dentes dianteiros segundo padrões elaborados, escarificavam-se e tatuavam-se da cintura para cima após o casamento e entortavam os olhos, algo que os seus pais forçavam segurando pérolas à frente do nariz dos seus bebés. Aj: Esposa do Xamã. Estas mulheres, esposas do xamã da aldeia, auxiliam o seu marido no desempenho das suas funções espirituais. Enquanto que o xamã detinha todo o poderio espiritual, era o dever da mulher tratar da maior parte do trabalho árduo. NEW_PAGE Homens Winik: Camponês. Fazia parte das responsabilidades do homem caçar e matar veados. Os homens também produziam a comida a partir da agricultura. Uma das outras grandes ocupações dos homens era treinar as crianças a desempenhar estas tarefas. Te'xu': Lenhador. Estes homens serravam e recolhiam madeira nas florestas tropicais Maias, que depois seria utilizada para construir as suas simples cabanas. Mais tarde, a madeira tornou-se essencial como um agregado composto para outros materiais, o que aumentou a carga laboral dos lenhadores, de forma a poder preencher as necessidades das construções mais complexas. Pam: Mineiro. Estes homens tinham a tarefa mais árdua de todas. Devido às vastas quantidades de pedra necessárias para construir os projectos mais grandiosos da cultura Maia, estes mineiros tinham de excavar e recolher uma imensidão de pedra e entregá-la nos locais de construção, que frequentemente encontravam-se bem longe da pedreira. Kanan: Guerreiros. Havia um núcleo de guerreiros que serviam todo o ano como guardas e procuravam vítimas para os sacrifícios, mas a maioria das grandes cidades e centros religiosos Maias tinham milícias. Estes homens eram pagos como mercenários por cada combate, após o qual regressariam às suas terras ou tarefas. Pode-se contar com estes guerreiros para manter os aldeões protegidos dos predadores. We'matz: Agricultor. Estes eram os agricultores de milho dos Maias. Eram responsáveis por plantar e colher o milho de que as aldeias tanto necessitavam. Embora existissem plantações mais pequenas, os agricultores apenas habitavam as maiores delas todas. Ajpay: Comerciante. Por vezes, os Maias viajavam até aldeias amigáveis próximas e negociavam os seus bens. Aquilo que vendiam dependia muito da habilidade do comerciante e das trocas efectuadas pelo percurso, sendo que a maior parte das aquisições era feita utilizando o cacau como moeda de troca. Tz'on: Artesão. Estes homens fabricavam com habilidade a maior parte das ferramentas utilizadas pela cultura Maia no seu dia-a-dia. Eles produziam tudo desde ferramentas em pedra para excavar até armas como lanças e punhais. Tinham também grande habilidade na tecelagem e aproveitavam-na para decorarem as suas casas. Ah tz'on: Ferreiro Militar. A função deste ferreiro era forjar armas para os Maias, incluindo propulsores chamados "atlatls", zarabatanas, maças farpadas de obsidiana e lanças, machados ou facas com lâminas de sílex ou de obsidiana. Também se fabricavam arcos e flechas, mas não eram utilizados tão frequentemente. Embora existissem poucos elmos, utilizavam-se comummente escudos ornamentados com esteiras tecidas ou madeira, bem como couro, para protecção. Utilizavam-se também armaduras de algodão acolchoadas, mantos com insígnias religiosas e toucados elaborados de madeira ou de tecido. O ferreiro militar criará todas as ferramentas de que uma aldeia em crescimento possa necessitar. Uxul: Escultor. Estes Maias eram dotados de habilidades únicas que lhes permitiam produzir os relevos mais detalhados e ornamentados que decoravam as mais magnânimes estruturas Maias. Os escultores fabricarão um elaborado ornamento de ouro que será utilizado para decorar as aldeias Maias mais avançadas. Também são capazes de esculpir complexos relevos que contam a História do povo Maia e que poderão ser encontrados nas construções mais salientes da aldeia. Aj K'in: Xamã. A tradição Maia inclui os seus próprios funcionários religiosos, geralmente organizados numa hierarquia, e encarregados das obrigações da oração e do sacrifício em nome de linhagens, grupos locais ou comunidades inteiras. Os aldeões Maias procuram o xamã para orientação. NEW_PAGE Crianças Mijin: Crianças. O papel da criança na sociedade Maia era acima de tudo ajudar os mais velhos. Assim que as crianças atingiam os cinco ou seis anos, esperava-se delas uma contribuição para a família. À medida que cresciam, começavam a ser tratadas como jovens adultos e detinham muito mais responsabilidades. Bakul: Jovens. Aos rapazes ensinavam-se os truques da caça, enquanto que as raparigas aprendiam as tarefas domésticas, bem como outras responsabilidades como cuidar dos santuários religiosos domésticos e dos veados que eram mantidos em casa como animais de estimação e posteriormente utilizados na alimentação. NEW_PAGE Bandidos K'as Kanan: Guerreiros Bandidos. Estes Maias isolados separaram-se da tribo da qual faziam parte para poderem viver independentes. Era habitual alguns homens serem banidos das aldeias por terem cometido certos actos imperdoáveis, tornando-se assim bandidos. Estes Maias não serão seus amigos, por isso evite-os. K'as Aj: Mulher Bandida. Estas são as mulheres Maias que não se conseguiram adaptar às aldeias. Irritam-se frequentemente e não desempenham as tarefas habituais das mulheres Maias normais - em vez disso, procuram praticar o mal. Não encontrará nelas qualquer amor, por isso é preferível nem sequer se aproximar delas. K'as Mijin: Jovem Bandido. Estes pequenos diabretes trazem o caos aonde quer que vão. Estes pobres coitados provavelmente ficaram órfãos de tenra idade, e por não terem qualquer tipo de orientação parental, tornaram-se em maus rebentos. Não são capazes de obedecer a ninguém e irritam-se frequentemente, pelo que é impossível apelar à razão com estas crianças quando elas se chateiam - que Deus nos livre se eles encontrarem uma arma.